Trança
boxeadora: Conheça o penteado que tem conquistado famosas.
Fonte:http://revistamarieclaire.globo.com/ por Gabriela Navalon com Marina Espin
Frequentemente usado pelas lutadoras
de boxe, este tipo de trança virou o novo penteado queridinho das celebridades.
As irmãs Kardashian, Katy Perry, Hailey Baldwin e Sabrina Sato já desfilaram o
look por aí. A cabeleireira do Studio W Campinas, Clésia Novaes, ensinou como
fazer o pentead
Se
você acompanha as celebridades nas redes sociais, com certeza já se deparou com
alguma delas usando a trança
boxeadora do
momento. As irmãs Kardashian, Hailey Baldwin, Katy Perry e Sabrina Sato são só
algumas das famosas que já desfilaram openteado,
frequentemente usado pelas lutadoras de boxe.
RITA ORA, KYLIE JENNER, KATY PERRY E SELENA GOMEZ (FOTO: GETTY IMAGES/REPRODUÇÃO INSTAGRAM)
Em meio a muitas curtidas e compartilhamentos o uso do
penteado também levantou polêmica referente à apropriação cultural - quando
alguns elementos específicos de uma determinada cultura são adotados por um
grupo cultural diferente. Para saber mais sobre a origem das tranças, que têm
fortes referências africanas, conversamos com a professora do Núcleo de Cultura
e Extensão da FAAP, Ana Carlota Regis Vita e com a pesquisadora e autora do
“Livro do Cabelo”, Leusa Araújo. Também pedimos para a cabeleireira Clésia
Novaes, do Studio W Campinas, nos ensinar um passo a passo do penteado. mas
antes saiba mais sobre a sua origem.
HISTÓRIA
Estudos apontam que as tranças surgiram na África, 3500 anos antes de Cristo. O penteado era usado para diferenciar tribos, idade e classe social. Segundo a autora do “Livro do Cabelo”, até hoje elas têm muita presença em países africanos, como Somália, Madagascar, Angola, Nigéria e Senegal. “A África é onde tem a maior riqueza. As mulheres usavam uma trança diferente para cada passagem de sua vida, como quando estavam solteiras ou casadas, entre outras. Elas também costumavam prender o cabelo, inicialmente, para simbolizar uma contenção sexual. Solto remetia à sedução”, explica Leusa.
Na Europa, o penteado também tem registros antigos. “As mulheres germânicas e vikings, por exemplo, usavam tranças por terem cabelos muito compridos e até chegavam a fazer penteados. O mesmo acontecia na Áustria e Hungria. Elas costumavam usar tranças em volta da cabeça. Era prático”, conta, Ana Carlota.
APROPRIAÇÃO CULTURAL?
Dos primeiros usos até os dias de hoje o penteado ganhou diferentes versões e significados. Para Ana Carlota, como a trança está presente em diversos momentos da história, é difícil analisar o uso das tranças boxeadoras como apropriação cultural. “Se formos pensar assim, muitos movimentos poderiam levantar a questão”, diz Ana Carolina. Para Leusa, é complicado comparar as sociedades antigas com as atuais. “Quando um penteado tradicional vem para a moda, ele nunca é o mesmo. É impossível comparar clãs com indivíduos. Não dá para trazer a mesma coisa, porque as sociedades são diferentes”, explicou a autora.
Estudos apontam que as tranças surgiram na África, 3500 anos antes de Cristo. O penteado era usado para diferenciar tribos, idade e classe social. Segundo a autora do “Livro do Cabelo”, até hoje elas têm muita presença em países africanos, como Somália, Madagascar, Angola, Nigéria e Senegal. “A África é onde tem a maior riqueza. As mulheres usavam uma trança diferente para cada passagem de sua vida, como quando estavam solteiras ou casadas, entre outras. Elas também costumavam prender o cabelo, inicialmente, para simbolizar uma contenção sexual. Solto remetia à sedução”, explica Leusa.
Na Europa, o penteado também tem registros antigos. “As mulheres germânicas e vikings, por exemplo, usavam tranças por terem cabelos muito compridos e até chegavam a fazer penteados. O mesmo acontecia na Áustria e Hungria. Elas costumavam usar tranças em volta da cabeça. Era prático”, conta, Ana Carlota.
APROPRIAÇÃO CULTURAL?
Dos primeiros usos até os dias de hoje o penteado ganhou diferentes versões e significados. Para Ana Carlota, como a trança está presente em diversos momentos da história, é difícil analisar o uso das tranças boxeadoras como apropriação cultural. “Se formos pensar assim, muitos movimentos poderiam levantar a questão”, diz Ana Carolina. Para Leusa, é complicado comparar as sociedades antigas com as atuais. “Quando um penteado tradicional vem para a moda, ele nunca é o mesmo. É impossível comparar clãs com indivíduos. Não dá para trazer a mesma coisa, porque as sociedades são diferentes”, explicou a autora.
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